Título da II divisão premeia trabalho de muitos anos na formação – Eduardo CostaO título de campeã da II divisão de futebol conquistado domingo pela Oliveirense é fruto de um trabalho de muitos anos na formação, considera o presidente do clube, que elege o estádio como o principal problema. Em declarações à Agência Lusa, o presidente do clube, Eduardo Costa, assumiu a sua quota-parte de responsabilidade no êxito, mas sublinhou tratar-se «de um trabalho de muitos anos na formação», de onde veio a equipa técnica e a maior parte dos jogadores. «Fizemos uma excelente equipa com um orçamento razoável e isso é resultado da aposta na formação», afirmou o dirigente, sublinhando o apoio camarário neste aspecto, sobretudo no que toca às infra-estruturas. Eduardo Costa assumiu ter iniciado um novo processo de interacção entre o clube e a sociedade: «O concelho é muito disperso, necessitando de bandeiras e a Oliveirense transformou-se na principal». O Estádio Carlos Osório é, para o presidente, «o calcanhar de Aquiles» do clube, já que não oferece "as condições mínimas de acolhimento", aspecto que obras de beneficiação ajudarão a minorar. «Estamos decididos a avançar com o novo estádio e já falamos sobre isso com a Câmara Municipal», disse Eduardo Costa, mostrando-se empenhado em substituir o velho recinto, construído nos anos 30. O título conquistado domingo pela União Desportiva Oliveirense foi o segundo no futebol na história do clube, que foi campeão na modalidade pela primeira vez há 50 anos. O triunfo de domingo sobre o Sporting da Covilhã (1-0), é considerado «a cereja no topo do bolo», depois de a equipa ter assegurado o regresso à Liga de Honra, sete anos após a estreia na competição. O primeiro título - o da III Divisão - foi alcançado na época de 1957/58, valendo então o ingresso na II Divisão, onde o clube se manteve, com a excepção de uma temporada, em que disputou a Liga de Honra. O clube de Oliveira de Azeméis é mais conhecido pela prática do hóquei em patins e do basquetebol, modalidades hoje com caminhos diferentes, segundo o dirigente, por questões de ordem financeira. «Quando cheguei, em 2006, percebi logo que o modelo de competição do basquetebol era insuportável», revelou Eduardo Costa, explicando o fim da actividade profissional da modalidade, que mantém, todavia, a formação e uma equipa sénior. Já quanto ao hóquei em patins, o clube mantém uma equipa sénior entre as melhores do país, facto que o presidente atribui a «um patrocinador apaixonado pela modalidade». Fonte: EDVi Data: 2008-06-23 17:02
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